(Comportamentos e indícios)
Todas as sociedades são influenciadas pelo modo de vida e pelo comportamento de quem detém o poder.
Uma parte da sociedade turca decidiu começar a copiar os que estão no poder, só para lhes agradar.
Na seguimento das eleições legislativas de 22 Julho de 2007, ganhando o AKP (partido islamita conservador) verificou-se o aparecimento de um novo estilo, até a forma de falar turco mudou, verifica-se hoje uma propensão para utilizar na conversação mais termos árabes tirados do Corão, nem a linguagem corporal escapa a esta evolução.
Por exemplo era comuns as pessoas darem apertos de mão, nestes últimos anos a moda passou a se o abraço, chique é as pessoas cumprimentarem-se com a mão sobre o coração.
Quanto às mulheres, adoptou-se a fórmula da saudação com ma inclinação de cabeça, até o álcool está a desaparecer aos poucos. A separação entre os homens e as mulheres é cada vez mais visível e a participação a oração da sexta-feira aumentou de forma explosiva e também os meios de comunicação dão mais ênfase aos valores religiosos, esta evolução não é o fruto de directivas ou ordens de AKP, estes partidários da aplicação da «Sharia», assumiram grande visibilidade, contribuindo para acentuar a pressão social, importunado os que bebem álcool ou não fazem jejum durante o Ramadão.
É indiscutível que a sociedade turca está a mudar e qualquer que seja o qualitativo utilizado, devemos registar estas mudanças e agir em conformidade.

in Milliyet Istambul (Excertos), Autor: Mehmet Ali Birand (13.03.2008)-Courrier Internacional
VC

Sobre nós

Nós somos um Núcleo de Estudantes de Relações Internacionais da Universidade de Évora


História do NERIUÉ

Foi com enorme orgulho que no dia 29 de Fevereiro de 2008 se efectuaram eleições e o curso de Relações Internacionais da Universidade de Évora viu nascer um dos seus primeiros frutos, o NERIUÉ, após o início da licenciatura do ano 2007/2008, com o trabalho dos alunos e o apoio da Comissão de Curso, com o objectivo de dinamizar actividades extra curriculares relacionadas com as RI.
Pretendemos transformar o período de passagem dos estudantes pela vida académica num momento de aprendizagem dinâmica mais informal.
É uma mais valia para a licenciatura, que todos os estudantes de Relações Internacionais participem e colaborem com projectos e ideias.


Porquê Relações Internacionais?

Trata-se de um curso essencial, pois já ninguém pode ignorar o mundo internacional numa era de globalização. O mundo que nos rodeia tem repercussões na vida quotidiana de cada um de nós. O comércio internacional, as inovações tecnológicas, os problemas com os direitos humanos, a ajuda humanitária, a crise ecológica e ambiental, as relações entre povos e estados, tudo tem hoje uma influência que é, em simultâneo, local e global, além de decisiva para o futuro da humanidade. As chances de desenvolvimento serão determinadas, essencialmente, pela maior ou menor capacidade que desenvolvam para conviver e protagonizar situações de mudança. Este é o grande desafio, no início do século XXI, e terá de ser estudado porque nas próximas décadas será uma questão fundamental a sobrevivência do género humano enquanto espécie. Vive-se, hoje, um processo de mutação do pensamento, que deve dar origem a uma nova civilização consciente da interdependência entre povos e nações, e reafirma a relação entre o homem e o Universo, entre a parte e o todo. Importa, por isso, ter ferramentas de compreensão, prática e teórica, que permitam formar diplomados que possam intervir no mundo.
Porque o mundo é de todos.

Saídas Profissionais

Carreira diplomática e consular; carreira em organizações internacionais; ONG's; empresas privadas e entidades públicas que trabalhem em projectos internacionais e/ou europeus e transfronteiriços; funções técnicas superiores em entidades públicas centrais, regionais ou locais; assessoria em gabinetes públicos ou privados de estudos internacionais e/ou europeus.

Fundadora:

Vânia Cabrita, aluna de RI (2007/2008)
Universidade de Évora