"A economia portuguesa está a reagir melhor à crise internacional que a maior parte das suas principais homólogas europeias.
Embora para já ninguém arrisque previsões para o final do ano, o certo é que o Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou ontem um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), no segundo trimestre, de 0,9% em termos homólogos e de 0,4% em relação aos três meses anteriores.

São dados que invertem a tendência registada entre Janeiro e Março, já que nessa altura o crescimento foi negativo em 0,1%, segundo dados ontem revistos pelo INE.
Portugal escapa assim, e para já, à recessão técnica, fenómeno teórico que ocorre quando uma economia se retrai em dois trimestres consecutivos.(...)"

in "Diário de Notícias" (15.08.2008)
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Map of Georgian crisis - CNN.com

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"Acusações de violação do cessar-fogo entre Moscovo e Tbilissi foram ontem uma constante.
Os EUA instaram os russos a honrar os seus compromissos e enviaram ajuda humanitária e medicamentos.

A Rússia parece não ter gostado do que ouviu e já lançou avisos aos norte-americanos
Os militares americanos começaram ontem a chegar à Geórgia com ajuda humanitária e medicamentos, conforme anunciou George W. Bush, no discurso que fez em Washington.
O primeiro avião, um C-17, aterrou durante a tarde em Tbilissi. "Eu pedi que uma missão humanitária dirigida ao povo da Geórgia seja conduzida pelo Exército.
Nos próximos dias utilizaremos aviões americanos e as forças navais para distribuir assistência", disse, ladeado pelo secretário da Defesa Robert Gates e da secretária de Estado norte- -americano Condoleezza Rice.
Esta vai deslocar-se nos próximos dias a França e à Geórgia, anunciou ainda o chefe do Estado americano, lamentando as notícias de violações ao cessar-fogo acordado na véspera e instando Moscovo a honrar os compromissos assumidos. Ao início do dia de ontem, uma coluna de soldados russos foi vista numa estrada que liga Gori e Tbilissi, mas Moscovo esclareceu que se tratavam dos capacetes azuis russos e que estes tinham ido buscar material a um entreposto militar georgiano.
Apesar disso os enviados da AFP em Gori, o berço de Estaline, falam em pilhagens feitas por ossetas com a protecção dos soldados russos. Rússia e Geórgia passaram o dia a levantar suspeitas sobre o cumprimento ou não do cessar-fogo acordado na véspera através da mediação do líder francês, Nicolas Sarkozy.
Após o discurso de Bush, o seu homólogo georgiano, Mikhail Saakashvili, veio dizer que, a partir de agora, os EUA controlariam os portos e os aeroportos da Geórgia - algo que o Pentágono logo desmentiu.
O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, afirmou, por sua vez, que os EUA devem escolher entre o apoio ao seu "projecto especial norte-americano que é a liderança da Geórgia" e uma "verdadeira parceria com a Rússia".
Além do envio de ajuda humanitária para aquele país do Cáucaso, onde há pelo menos cem mil deslocados, os EUA pediram uma reunião extraordinário dos ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO, que se deve realizar terça-feira em Bruxelas.
Os chefes da diplomacia da UE, reunidos ontem na mesma cidade, discutiram o envio de observadores para monitorizarem o cessar-fogo. Mas adiaram qualquer decisão para o início de Setembro."

in "Diário de Notícias" (14.08.2008)
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Cronologia do Conflito:

-1989: Travam-se combates. A Ossétia do Sul declara-se autónomo perante a Geórgia;
-1990: Inicia-se um novo conflito entre O. do Sul e Geórgia até 1992;
-1992: Líderes de ambos encontram-se e assinam armistício;
-2006: O. do Sul através de um referendo acentua as divisões face Tbilissi;
-2007: Tbilissi desmente que atacou Tskinvali;
-2008: Abril, a O. do Sul rejeita um acordo georgiano de partilha de poder;
-Moscovo envia tropas devido ao ataque a região separatista feito pela Geórgia.

Porquê o conflito?

A Ossétia do Sul pretende a autonomia, porque são um grupo étnico originário da Rússia e pretendem unir-se a Ossétia do Norte.
Em 2004, Mikhail Saakashvili (Presidente da Geórgia) prometeu recuperar Abkházia e Ossétia do Sul, decidindo agora querer recuperá-los à força.
70 mil pessoas da O. do Sul, aceitaram a oferta de um passaporte russo e Moscovo promete salvaguardar os seus cidadãos.
Geórgia tem uma relação próxima com EUA e posteriormente uma aproximação com o Ocidente, com a adesão a NATO, esperava que a NATO se envolvesse no conflito, mas tal ainda não ocorreu.

Mais informações:


http://edition.cnn.com/2008/WORLD/europe/08/12/georgia.russia/index.html#cnnSTCOther1
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Sobre nós

Nós somos um Núcleo de Estudantes de Relações Internacionais da Universidade de Évora


História do NERIUÉ

Foi com enorme orgulho que no dia 29 de Fevereiro de 2008 se efectuaram eleições e o curso de Relações Internacionais da Universidade de Évora viu nascer um dos seus primeiros frutos, o NERIUÉ, após o início da licenciatura do ano 2007/2008, com o trabalho dos alunos e o apoio da Comissão de Curso, com o objectivo de dinamizar actividades extra curriculares relacionadas com as RI.
Pretendemos transformar o período de passagem dos estudantes pela vida académica num momento de aprendizagem dinâmica mais informal.
É uma mais valia para a licenciatura, que todos os estudantes de Relações Internacionais participem e colaborem com projectos e ideias.


Porquê Relações Internacionais?

Trata-se de um curso essencial, pois já ninguém pode ignorar o mundo internacional numa era de globalização. O mundo que nos rodeia tem repercussões na vida quotidiana de cada um de nós. O comércio internacional, as inovações tecnológicas, os problemas com os direitos humanos, a ajuda humanitária, a crise ecológica e ambiental, as relações entre povos e estados, tudo tem hoje uma influência que é, em simultâneo, local e global, além de decisiva para o futuro da humanidade. As chances de desenvolvimento serão determinadas, essencialmente, pela maior ou menor capacidade que desenvolvam para conviver e protagonizar situações de mudança. Este é o grande desafio, no início do século XXI, e terá de ser estudado porque nas próximas décadas será uma questão fundamental a sobrevivência do género humano enquanto espécie. Vive-se, hoje, um processo de mutação do pensamento, que deve dar origem a uma nova civilização consciente da interdependência entre povos e nações, e reafirma a relação entre o homem e o Universo, entre a parte e o todo. Importa, por isso, ter ferramentas de compreensão, prática e teórica, que permitam formar diplomados que possam intervir no mundo.
Porque o mundo é de todos.

Saídas Profissionais

Carreira diplomática e consular; carreira em organizações internacionais; ONG's; empresas privadas e entidades públicas que trabalhem em projectos internacionais e/ou europeus e transfronteiriços; funções técnicas superiores em entidades públicas centrais, regionais ou locais; assessoria em gabinetes públicos ou privados de estudos internacionais e/ou europeus.

Fundadora:

Vânia Cabrita, aluna de RI (2007/2008)
Universidade de Évora