- As forças armadas israelitas lançaram um violento ataque contra o Hamas, na Faixa de Gaza. Foi o dia mais sangrento em duas décadas, com pelo menos 225 mortos e 200 feridos.
- O ataque israelita envolveu pelo menos 60 aviões, que lançaram 100 bombas. Os israelitas dizem ter alvejado "infra-estruturas terroristas". Dois dos locais atingidos eram edifícios da segurança do Hamas. O ministro israelita da Defesa, Ehud Barak, justificou a acção com a necessidade de proteger a população israelita, a ministra dos Negócios Estrangeiros, Tzipi Livni, sublinhou que Israel "até agora mostrou moderação. Mas hoje não existe outra opção, excepto a militar", o Hamas "precisa de saber que não pode alvejar os nossos civis sem resposta da nossa parte". Ehud Olmert, que chefia o governo de transição, declarou por seu turno que Israel tentará evitar uma "crise humanitária". "Nós não combatemos o povo palestiniano, mas o Hamas".
- Os EUA atribuíram a culpa da situação ao Hamas, "responsável pela violação do cessar-fogo". Washington pediu entretanto a Israel para que evite vítimas civis. O mundo árabe reagiu com indignação aos raides israelitas e os europeus pediram a paragem dos bombardeamentos. O Irão prometeu enviar ajuda e o Egipto abriu a fronteira com Gaza para deixar passar feridos, o Conselho de Segurança da ONU reuniu de emergência.
in "http://dn.sapo.pt",acedido no dia 28 de Dezembro de 2008
VC
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