"Bruxelas, 27 Mar (Lusa) - A missão Atalanta da União Europeia, que luta contra a pirataria nas águas do Índico, recomendou hoje aos navios que navegam na zona que se mantenham a mais de 600 milhas da costa somali.

Em comunicado, a Atalanta recorda que dois navios de propriedade europeia foram sequestrados nas últimas 48 horas e adverte para o aumento da pirataria no Sul e no Leste da zona compreendida entre o Sul do Mar Vermelho, o Golfo de Aden, e parte do Oceano Índico.

Esta é a vasta área onde a operação da União Europeia desenvolve o seu trabalho de vigilância e dissuasão "fazendo todo o possível para assistir os barcos atacados", realça a nota.

Piratas armados com metralhadoras sequestraram quinta-feira um navio-cisterna químico norueguês ao largo da costa da Somália, ataque que ocorreu a menos de 24 horas do sequestro de um navio grego, mais pequeno, na mesma área.

A Atalanta recomenda "com insistência" que os barcos se registem através da Internet no Centro Europeu de Segurança Marítima para o Corno de África, já que, em alguns casos, poderão aproveitar a protecção militar. (www.mschoa.eu).

Oito fragatas e duas aeronaves participam actualmente na missão Atalanta, no âmbito de uma operação da NATO comandada por Portugal, pela Força Combinada 151, criada pelos Estados Unidos, e por barcos de nacionalidade russa, indiana, japonesa e chinesa."

TM. Lusa/Fim

in Diário de Notícias, 27 de Março de 2009

VC

Sobre nós

Nós somos um Núcleo de Estudantes de Relações Internacionais da Universidade de Évora


História do NERIUÉ

Foi com enorme orgulho que no dia 29 de Fevereiro de 2008 se efectuaram eleições e o curso de Relações Internacionais da Universidade de Évora viu nascer um dos seus primeiros frutos, o NERIUÉ, após o início da licenciatura do ano 2007/2008, com o trabalho dos alunos e o apoio da Comissão de Curso, com o objectivo de dinamizar actividades extra curriculares relacionadas com as RI.
Pretendemos transformar o período de passagem dos estudantes pela vida académica num momento de aprendizagem dinâmica mais informal.
É uma mais valia para a licenciatura, que todos os estudantes de Relações Internacionais participem e colaborem com projectos e ideias.


Porquê Relações Internacionais?

Trata-se de um curso essencial, pois já ninguém pode ignorar o mundo internacional numa era de globalização. O mundo que nos rodeia tem repercussões na vida quotidiana de cada um de nós. O comércio internacional, as inovações tecnológicas, os problemas com os direitos humanos, a ajuda humanitária, a crise ecológica e ambiental, as relações entre povos e estados, tudo tem hoje uma influência que é, em simultâneo, local e global, além de decisiva para o futuro da humanidade. As chances de desenvolvimento serão determinadas, essencialmente, pela maior ou menor capacidade que desenvolvam para conviver e protagonizar situações de mudança. Este é o grande desafio, no início do século XXI, e terá de ser estudado porque nas próximas décadas será uma questão fundamental a sobrevivência do género humano enquanto espécie. Vive-se, hoje, um processo de mutação do pensamento, que deve dar origem a uma nova civilização consciente da interdependência entre povos e nações, e reafirma a relação entre o homem e o Universo, entre a parte e o todo. Importa, por isso, ter ferramentas de compreensão, prática e teórica, que permitam formar diplomados que possam intervir no mundo.
Porque o mundo é de todos.

Saídas Profissionais

Carreira diplomática e consular; carreira em organizações internacionais; ONG's; empresas privadas e entidades públicas que trabalhem em projectos internacionais e/ou europeus e transfronteiriços; funções técnicas superiores em entidades públicas centrais, regionais ou locais; assessoria em gabinetes públicos ou privados de estudos internacionais e/ou europeus.

Fundadora:

Vânia Cabrita, aluna de RI (2007/2008)
Universidade de Évora